sábado, 22 de novembro de 2008

Proclamação da República da Poesia

Texto coletivo de Alexandre Brito, Cláudia Gonçalves e Renato de Mattos Motta


· Este ato é um hiato entre o concreto e o abstrato
· Aqui as metáforas não ficam de fora – estão todas dentro.
· As rimas ricas convivem harmoniosamente com as rimas pobres.
· As aliterações se alternam sem altercações.
· Vogais vagais vagam vagarosas.
· E consoantes consentem em soar, consonantes ou não.
· Sonetos convivem com seus netos, os versos livres e os concretos.
· No universo de cada verso, um inverso paralelo.
· No inverso de cada verso, um universo para lê-lo.
· Somos o que veio depois do pós-tudo. Os pós-datados. Além do carbono – 14.
· Ex-tudo, proclamamos a República da Poesia!
· Renato de Mattos Motta – Presidente da Câmara (fotográfica)
· Cláudia Gonçalves – Procuradora Geral da República (geralmente acha)
· Alexandre Brito – Ouvidor-mor (surdo-mudo)
· A pátria dos poetas!
· Minha pátria é minha língua! Língua, mãe da poesia, mãe das artes!
· Língua lânguida, lasciva, libidinosa... Língua amante do poeta. Poeta – do grego “aquele que faz”!

E, se poeta é aquele que faz, faça-se a poesia

O primeiro convite